terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Inertes, Quem? R: os Vermes...

A inércia dos habitantes da terra do nunca me arrepia todos os pelos inclusive os não publicáveis, seres inertes, são seres parados, bocas abertas enfim bocós pessoas que sinceramente não têm mais jeito, sujeitos totalmente a deriva na nau dos condicionados, filhos e filhas da geração ctrl C e ctrl V personas que fazem o clichê ser cada vez mais real, e o pior são tidos como especiais, por quem? Deves estar a se perguntar neste momento leitor, lhe digo por pessoas, que compraram por total inércia não aparente o discurso do politicamente correto, dosado é claro fora dos parâmetros do bom senso, aliás gente que não presta diga-se de passagem, as fadas da terra do nunca que me perdoem enquanto a sala de professores for o covil da futilidade de catálogos que prometem a fonte eterna da juventude e da virilidade sexual vamos de mal a pior senhores do horror juvenil...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Estamos a Deriva.

O barco que conduz a educação do ensino médio, é um navio pirata, pilhagens são feitas, e o pior o estoque e de gente, é esta a sensação que tenho ao entrar todos os dias ou melhor noites em sala de aula, no colégio central da cidade, há ali gente amontoada e esquecida a própria sorte pela instituição, o comandante ou os comandantes deste barco, apenas olham sem noção da horrivél orquestra que fazem parte, são quase parasitas, que se jogam a todo momento em um terreno de contradições, barabáries são cometidas sem dó e sem culpa dos pecados cometidos, vejo que os únicos que se salvam são os raros professores que guardam, dentro do seu trabalho de verdadeiros lutadores de boxe estilo, rock V pois levam um monte de porradas para galgar algum "sucesso" no fim da batalha, e ser reconhecido apenas pela pequena parcela dos justos, e quase nenhuns alunos, que conseguem ver tal mérito, e este barco está a deriva do horror, beirando um filme que se contado não vai ser encarado como documentário e sim a mais fina ficção, se entrarmos nas entranhas sendo redundante deliberadamente, vamos ver coisas visceralmente fétidas, mas vamos pegar leve né!

Começar com os problemas, não né! mas é inevitavél, afiar-se é bom, mas desejo agora só falar dos pequenos frutos colhidos por alguém que luta para terminar com a obsoleta fama discriminatória, de colocar a marginalidade o curso de Filosofia no ensino médio, um dos frutos foi colhido o ano passado, com um trabalho na disciplina de Sociologia que também leciono um trabalho onde pedi aos alunos para escreverem uma carta, ao prefeito ou aos vereadores ou a juíza, da cidade primeiro embasei e expliquei o que são os três poderes e sua representatividade em si na nossa vida, depois incentivei eles a escreverem sem ofensas particulares e políticas a exigirem dessas autoridades respostas há vários problemas sociais e econômicos de nossa cidade, o projeto foi um sucesso, com cartas inteligentes outras nem tanto, e com o prefeito querendo conversar isto é bom não acham? Bem teve gente tentando investigar meio "DOPS" sacas é coisas diferentes e inteligentes promovendo o que diz a LDB que é promover a cidadania assusta, e sabes bem por quê né leitor...
Bem criei outro Blog, pois, senti a necessidade de mudar o ton da conversa, sem deixar a outra de lado, apenas ter espaços diferenciados, e ser mais leve nas crônicas, usando o leve como um conceito mais fechado do que ele mesmo propõem, seria até uma ironia a minha pessoa, e até mesmo um exercício de paciência, ele serve para denotar esta nova identidade a este espaço, que vai pegar leve, mas vai pegar, descrevendo as aventuras de um pequeno burguês na terra do nunca da educação e das aventuras que o mundo nos coloca todos os dias, falar dos desafios de forma mais leve possivél, mas trazendo uma linguagem não muito concreta e direta e sim mais enserida nas figuras de linguagem, deste da boa metáfora até mesmo divagar no vão improviso da poesia coloquial e amadora de quem senti necessidade de berrar, agora baixinho ao pé do ouvido, sutil e fébril, um tapa de luva de pelica... Andrei Linhares